domingo, 27 de outubro de 2013

O HOMEM DE BEM X LEI DE GERSON


 De há muito se vem buscando parâmetros e diretrizes para a implantação do novo estágio evolutivo da humanidade, a saber : o  mundo de regeneração.
A ordem do dia é transição.
o homo evangelicus, modelo referencial representado por jesus e exemplificado por diversos espiritos de escol que aqui aportaram, de reconhecimento até mundial, sem mencionar os anônimos, que ora engrossam as fileiras dos "regeneradores" da humanidade, como por exemplo, os cientistas, que no sigilo dos seus laboratórios, buscam a solução para os mais diversos males que assolam a humanidade.
somos a pátria do evangelho. o país mais cristianizado da face da terra. entretanto ainda percebemos disparates incompatíveis com este título tão merecidamente atribuído à terra do cruzeiro do sul.
trazemos conosco como herança de nossos ancestrais europeus, nossos colonizadores, a cultura da indolência e da "esperteza", onde o que se deseja é conseguir tudo de forma menos trabalhosa possível.
o comportamento do homem de bem, deveria ser o que se encontra exarado no evangelho segundo o espiritismo, onde  : "Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros., antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus.", mas o que percebemos nas nossas relações é que prevalece imperiosamente a famosa lei de Gerson, onde todo mundo quer tirar vantagem de tudo e sobre todos.
certa feita, realizando o trabalho de campanha do quilo, de uma das casas espíritas de nossa cidade, junto com o grupo de legionários, em um certo bairro, bati em uma porta para pedir o precioso donativo que serviria para lenitivo material dos menos afortunados, e qual a minha surpresa ao me deparar com um amigo frequentador do mesmo centro, que apesar de contribuir com o alimento, me fez o surpreendente questionamento: "Wandeilson, o que você está ganhando com isso?" 
Infelizmente ainda estamos no patamar do cálculo de " perdas e ganhos" , talvez contaminados pelo sistema capitalista, que mercantiliza todas as relações.
O homem de bem, é menos importante do que o homem de bens.
 Trocadilhos à parte, o homem de bem do ESE, com essa qualidade de pensar primeiro nos outros, ainda parece ser entre nós um estranho no ninho, quase um alienígena, quando não comparado a um louco.
Cabe a nós vanguardeiros da nova geração, modificarmos essa cultura utilitarista, e realmente exaltarmos as qualidades que tornam o ser efetivamente plenificado, e não momentaneamente beneficiado pela busca do caminho mais fácil, a porta larga da nossa zona de conforto, que é um empecilho ao nosso crescimento espiritual.

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